Capelinhense, esta é apenas a primeira fase da obra, que é demorada, cara, e fará grande diferença na vida de todos -Primeiro, um pouco de história: o bandeirante português Manuel Luiz Pêgo resolveu firmar morada nestas terras que hoje chamamos de Capelinha justamente por causa dos morros que circundam o centro. Da parte baixa, ele conseguia ver se os índios Aranãs estavam preparando um ataque, e já fazia a sua estratégia de defesa.Em capelinhês bem claro: nossa cidade é como um funil.

Embaixo, na ponta do funil, fica a região central. E, no entorno, ficam os bairros, que chegam até a parte alta da cidade.

Quando chove, todo mundo já sabe, né? A água desce toda para o centro, e, na maioria das vezes, a enxurrada vem forte e provoca inundações e uma série de outros transtornos.

E é aí que entra a importância do Projeto Enxurrada Zero. A única forma de amenizar os impactos do período chuvoso é drenar, ou seja, canalizar por meio de uma grande obra, a enxurrada. De forma ainda mais clara: desviar essa água, com a instalação de uma estrutura adequada e que consiga suportar a pressão das águas.

E, assim, diminuir consideravelmente o volume da enxurrada que desce até o Centro. O Projeto Enxurrada Zero está apenas na primeira fase.

Essa é a maior intervenção para drenar água da chuva da história da terra que um dia Manuel Luiz Pêgo fundou. Já houve o início das obras na Praça, mas, nem de longe ocorreu tudo o que ainda precisa ser realizado. Neste momento, a concentração de operários da Secretaria de Obras está na região de uma barragem nas imediações do bairro Vista Alegre.

E, mesmo quando concluir estas ações, ainda haverá muito a se fazer. Pois, para êxito total do projeto, é preciso construir rede pluvial no máximo possível de pontos estratégicos.

Ainda tem a rua Deca Abrantes e outras do bairro Piedade, ainda tem a rua Rio Branco, as imediações da rua Governador Valadares, intervenções na rua Turmalina…

E por aí vai.Uma coisa que você pode ter certeza, capelinhense, é a seguinte: a Administração 2021-2024 começou e vai terminar o projeto Enxurrada Zero trabalhando diariamente. Não estamos prometendo algo da noite para o dia, pois, não foi da noite para o dia que Capelinha deixou de ser um pequeno arraial e se tornou polo do Alto Jequitinhonha.

E, quando vierem as próximas chuvas, poderão ocorrer transtornos sim.

A obra está no início, é demorada, é cara. E é necessária. Nossos sinceros agradecimentos, aliás, à memória do nosso fundador, Manuel Luiz Pêgo.

Da mesma forma que ele nos deu a chance de sermos capelinhenses, nossa Administração quer dar ao povo desta terra a oportunidade de, um dia, saber que a chuva é apenas uma bênção do céu, como uma cantiga de ninar para embalar o sono.

Como um abraço da natureza para fazer brotar a produção rural, baixar a poeira e lavar a alma de corações apaixonados pela nossa Bela Capelinha.

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